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A doutora Bruna Trindade Gomes Carneiro, da UEFS, venceu o Prêmio CAPES de Tese 2025 na área de Linguística e Literatura com seu estudo sobre um códice da Língua Geral Amazônica (1750–1758), demonstrando que a língua continuou viva e deu origem ao nheengatu, apesar das políticas coloniais de apagamento.
Levantamento inédito do IBGE revelou que o Brasil abriga 391 etnias indígenas, que utilizam 295 línguas diferentes em todo o território nacional. O estudo integra o Censo Demográfico de 2022 e destaca a diversidade linguística e cultural dos povos originários, indicando que a maioria vive na Amazônia Legal e mantém forte vínculo com seus territórios tradicionais.
O governo federal anunciou que a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata dos direitos de povos indígenas e tribais, foi traduzida para seis línguas indígenas brasileiras. A iniciativa visa fomentar a inclusão linguística, ampliar o acesso à legislação e fortalecer a autodeterminação dos povos originários.
Em uma iniciativa de grande relevância para a proteção e valorização cultural, a cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, deu um passo significativo em direção ao reconhecimento dos direitos e da identidade do povo Maxakali. O projeto de lei que torna o idioma Maxakali a segunda língua oficial do município foi aprovado pela Câmara de Vereadores e aguarda a sanção do prefeito para entrar em vigor.