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O Tratado da Terra do Brasil, escrito por Pero de Magalhães Gândavo no século XVI, apresenta uma das primeiras descrições sistemáticas sobre o território, seus habitantes, costumes e riquezas naturais. A obra busca informar leitores europeus sobre a nova colônia portuguesa, combinando observações geográficas, etnográficas e relatos do cotidiano no Brasil.
Feitos de Mem de Sá é uma epopeia composta por José de Anchieta que exalta, em linguagem poética, as ações do governador Mem de Sá na consolidação do domínio português no Brasil. A obra narra batalhas, alianças e episódios marcantes do período colonial, destacando a visão religiosa e civilizadora que orientava o projeto jesuítico.
O escritor C.S. Soares acaba de publicar o romance "Machado: O Filho do Inverno", que retrata de forma ficcional a estratégia de Machado de Assis para lidar com o sistema escravocrata em sua época. A obra investiga a vida pessoal e intelectual do autor a partir de dilemas morais, sociais e raciais.
José de Anchieta (1534–1597) foi um padre jesuíta espanhol, missionário no Brasil e um dos pioneiros da literatura quinhentista brasileira, unindo fé e arte poética. No poema “Do Santíssimo Sacramento”, ele celebra a presença eucarística, exaltando a comunhão como alimento divino e fonte de graça. A obra faz parte de seus versos manuscritos no século XVI, compilados e editados pela Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo em 1954.
O Poema da Virgem, escrito por José de Anchieta em 1563, é um extenso canto de devoção à Virgem Maria, composto em latim enquanto o autor estava entre os tamoios. A obra exalta as virtudes e a pureza de Maria, unindo espiritualidade, erudição humanista e missão religiosa, tornando-se um dos marcos da literatura colonial brasileira.
O lançamento de O Losango Negro – Mário de Andrade, Intérprete do Brasil, de Angela Teodoro Grillo, apresenta documentos inéditos que evidenciam a atenção contínua do escritor modernista às questões raciais. O estudo destaca como Mário identificou e analisou o racismo estrutural no país ao longo de sua trajetória.
Diálogo sobre a Conversão do Gentio, escrito por Padre Manuel da Nóbrega (1517–1570) por volta de 1556–1557, é um dos primeiros textos produzidos no Brasil. A obra apresenta, em forma de diálogo, a discussão entre dois missionários sobre os desafios de evangelizar os indígenas, revelando tensões culturais, religiosas e políticas do início da colonização e convidando o leitor a refletir sobre alteridade e persuasão.
Machado de Assis (1839–1908), um dos maiores escritores brasileiros, publicou Conto Alexandrino em 1884, no volume Papéis Avulsos, editado pela Garnier, no Rio de Janeiro. A narrativa mistura ironia e erudição para discutir os limites da ciência e da moral, explorando o conflito entre o saber e a humanidade — tema recorrente na obra madura do autor.
Machado de Assis (1839–1908), mestre da literatura brasileira, publicou “Conto de Escola” em 1884, no Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro. A narrativa retrata, com ironia e sutileza psicológica, um episódio de infância em que a ingenuidade dá lugar à descoberta da corrupção e da delação, revelando a crítica machadiana às imperfeições morais humanas.
Machado de Assis (1839–1908), um dos maiores nomes da literatura brasileira, publicou Conversão de um avaro em 1878, no Jornal das Famílias, no Rio de Janeiro. O conto aborda com ironia e sutileza a transformação moral de um homem dominado pela avareza, revelando a crítica social e psicológica característica do autor. É um convite à reflexão sobre o egoísmo e o valor das relações humanas.