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Preconceito linguístico no Brasil
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== Período Colonial (1500-1822) == O preconceito linguístico no Brasil tem raízes profundas no período colonial, quando a imposição do português sobre as línguas indígenas e línguas africanas estabeleceu hierarquias linguísticas que persistem até hoje. Inicialmente, os '''jesuítas''' adotaram uma política pragmática de utilização das línguas nativas, especialmente o tupi, para catequização. O padre José de Anchieta desenvolveu a primeira gramática do tupi (1595), legitimando temporariamente seu uso. Contudo, essa política mudou drasticamente com o Marquês de Pombal. O '''Diretório dos Índios''', promulgado pelo Marquês de Pombal em 1757, proibiu explicitamente o uso de línguas indígenas, estabelecendo multas e castigos físicos para quem falasse idiomas nativos. O documento determinava: {{Citação |texto = Sempre foi máxima inalteravelmente praticada em todas as Nações, que conquistaram novos Domínios, introduzir logo nos povos conquistados o seu próprio idioma, por ser indisputável, que este é um dos meios mais eficazes para desterrar dos Povos rústicos a barbaridade dos seus antigos costumes; e ter mostrado a experiência, que ao mesmo passo, que se introduz neles o uso da Língua do Príncipe, que os conquistou, se lhes radica também o afeto, a veneração, e a obediência ao mesmo Príncipe. Observando pois todas as Nações polidas do Mundo, este prudente, e sólido sistema, nesta Conquista se praticou tanto pelo contrário, que só cuidaram os primeiros Conquistadores estabelecer nela o uso da Língua, que chamaram geral; invenção verdadeiramente abominável, e diabólica, para que privados os Índios de todos aqueles meios, que os podiam civilizar, permanecessem na rústica, e bárbara sujeição, em que até agora se conservavam. Para desterrar esse perniciosíssimo abuso, será um dos principais cuidados dos Diretores, estabelecer nas suas respectivas Povoações o uso da Língua Portuguesa, não consentindo por modo algum, que os Meninos, e as Meninas, que pertencerem às Escolas, e todos aqueles Índios, que forem capazes de instrução nesta matéria, usem da língua própria das suas Nações, ou da chamada geral; mas unicamente da Portuguesa, na forma, que Sua Majestade tem recomendado em repetidas ordens, que até agora se não observaram com total ruína Espiritual, e Temporal do Estado. |autor = Diretório que se deve observar nas Povoações dos Índios do Pará, e Maranhão, enquanto Sua Majestade não mandar o contrário, Parágrafo 6º}} Esta política representou o primeiro linguicídio oficial do Brasil, eliminando centenas de línguas e estabelecendo o português como única língua legítima. O '''tráfico negreiro''' trouxe ao Brasil falantes de centenas de línguas africanas: iorubá, quimbundo, fon, hauçá, entre outras. A política colonial de separar escravizados falantes da mesma língua visava impedir revoltas, mas resultou na criação de variedades crioulas e na influência permanente das línguas africanas no português brasileiro. Palavras como ''senzala'' (kilombo, "habitação"), ''caçula'' (kasule, "o mais novo") e ''moleque'' (mu'leke, "menino") demonstram essa influência, mas eram (e ainda são) frequentemente consideradas "menos elegantes" que termos de origem européia.
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