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Preconceito linguístico no Brasil
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= O preconceito contra a Linguística e os linguistas = A Sociolinguística, ao descrever a língua como ela é e ao defender a legitimidade de todas as variedades, frequentemente entra em conflito com a visão purista e prescritivista da "norma curta". Isso gera um preconceito contra a própria ciência linguística e seus pesquisadores. Linguistas são frequentemente acusados de "defender o erro", de "quererem destruir o português" ou de promoverem um "liberou geral" no ensino. == Considerações Finais == O preconceito linguístico no Brasil não é meramente uma questão acadêmica ou cultural, mas um problema estrutural que perpassa todas as esferas da vida social. Sua superação exige transformações profundas e coordenadas em múltiplas frentes: legal, educacional, midiática, econômica e cultural. As evidências apresentadas demonstram que a discriminação linguística produz efeitos mensuráveis e devastadores na vida de milhões de brasileiros, limitando oportunidades educacionais, profissionais e de participação social. Mais grave, essa discriminação se articula com outras formas de preconceito - racial, regional, de classe - criando barreiras interseccionais à plena cidadania. O combate efetivo ao preconceito linguístico requer o reconhecimento de que todas as variedades do português brasileiro são sistemas linguísticos legítimos, funcionais e expressivos. A diversidade linguística nacional não é um obstáculo ao desenvolvimento, mas uma riqueza cultural a ser preservada e celebrada. As experiências internacionais mostram que é possível construir sociedades linguisticamente inclusivas através de políticas públicas adequadas, vontade política e mobilização social. O Brasil tem todas as condições para se tornar referência mundial no combate à discriminação linguística, transformando sua extraordinária diversidade linguística em fonte de orgulho nacional e instrumento de justiça social. A tarefa é urgente e complexa, mas absolutamente necessária. Como afirmou o linguista [[Marcos Bagno]]: "Combater o preconceito linguístico é combater o próprio preconceito social". Construir um Brasil verdadeiramente democrático passa, necessariamente, por respeitar e valorizar todas as formas de falar brasileiro. == Ver também == * [[Sociolinguística]] * [[Variação linguística]] == Referências == <references/> == Bibliografia == * BAGNO, Marcos. '''Preconceito linguístico: o que é, como se faz'''. 56. ed. São Paulo: Loyola, 2015. * BAGNO, Marcos. '''A língua de Eulália: novela sociolinguística.''' 17. ed. São Paulo: Contexto, 2008. * BRASIL. '''Constituição da República Federativa do Brasil de 1988'''. Brasília: Senado Federal, 1988. * BRASIL. '''Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional''' (Lei nº 9.394/96). Brasília: MEC, 1996. * BRASIL. '''Base Nacional Comum Curricular'''. Brasília: MEC, 2018. * BORTONI-RICARDO, Stella Maris. '''Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula'''. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. * CEARÁ. '''Lei nº 16.045, de 10 de novembro de 2016'''. Dispõe sobre o combate ao preconceito linguístico no Estado do Ceará. * FARACO, Carlos Alberto. '''Norma culta brasileira: desatando alguns nós'''. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. * LABOV, William. '''Padrões sociolinguísticos'''. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. * LUCCHESI, Dante. '''A diferenciação da língua portuguesa no Brasil e o contato entre línguas'''. Salvador: EDUFBA, 2015. * NARO, Anthony Julius; SCHERRE, Maria Marta Pereira. '''Origens do português brasileiro'''. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. * POSSENTI, Sírio. '''Por que (não) ensinar gramática na escola'''. 9. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2011. * TARALLO, Fernando. '''A pesquisa sociolinguística'''. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007. * VOTRE, Sebastião; CEZARIO, Maria Maura. '''Sociolinguística'''. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (Org.). '''Manual de linguística'''. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
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