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Preconceito linguístico no Brasil
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= Manifestações contemporâneas no Brasil = O preconceito linguístico é onipresente na sociedade brasileira e se manifesta de diversas formas: * '''Preconceito regional (xenofobia):''' A ridicularização de sotaques, especialmente o nordestino, frequentemente associado de forma pejorativa e estereotipada ao atraso e à falta de instrução. * '''Preconceito social:''' A desqualificação de formas de falar de pessoas com baixa escolaridade ou pertencentes a classes sociais menos favorecidas. Expressões como "os menino", "a gente fumo", "pobrema" ou "dez real" são frequentemente corrigidas de forma ostensiva, ignorando a sistematicidade e a lógica da gramática da variedade popular. * '''Preconceito contra a fala rural:''' A associação da fala de comunidades rurais a um estereótipo de "caipira", "jeca" ou "matuto", visto como sinônimo de ignorância e simplicidade excessiva. * '''Preconceito geracional:''' O estranhamento ou a crítica a gírias e expressões utilizadas por jovens, consideradas como uma "corrupção" da língua. * '''Preconceito de gênero:''' A expectativa de que homens e mulheres utilizem a linguagem de maneiras diferentes, com a desvalorização de traços linguísticos associados ao feminino, por exemplo. == Casos midiáticos == *'''Conge''' (2016): O ex-juiz Sérgio Moro foi amplamente ridicularizado nas redes sociais após pronunciar "cônjuge" como "conge" durante uma audiência. *'''Peleumonia''' (2017): Um médico, em um grupo de WhatsApp, debochou de um paciente que usou a palavra "peleumonia" em vez de "pneumonia" *'''Estudante indígena''' (UFMT, 2017): Estudante xavante foi ridicularizado por colegas devido a "erros" em português. A universidade criou programa de acolhimento linguístico após pressão do movimento indígena. *'''Day McCarthy''' (2017): A socialite ridicularizou a forma como a filha negra de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank falava, chamando-a de ''macaca''; *'''O Outro Lado do Paraíso''' (2017): Na novela, o Dr. Samuel, personagem interpretado pelo ator Eriberto Leão, falava com um sotaque nordestino considerado por muitos como caricatural e estereotipado, reforçando a ideia de que o sotaque regional é algo "exótico" ou "não-urbano", em vez de uma marca legítima da identidade de uma pessoa, independentemente de sua profissão ou classe social. *'''MC Kevin''' (2019): O rapper foi criticado em programa de TV por "falar errado". Sua resposta viralizou: "Minha linguagem representa minha comunidade. Querer que eu mude é querer apagar minha identidade". *'''Juliette''' (2021): Juliette Freire, participante paraibana do Big Brother Brasil, foi sistematicamente ridicularizada por outros participantes devido a seu sotaque e expressões regionais. Comentários como "que língua é essa?" e imitações jocosas de sua fala revelaram o profundo preconceito anti-nordestino. O caso ganhou repercussão nacional quando Juliette confrontou os agressores: "Vocês ficam imitando meu sotaque como se fosse motivo de chacota. Isso é preconceito linguístico e xenofobia". *'''Basculho''' (2021): O economista Gil do Vigor, um homem gay que utilizava expressões do pajubá, o socioleto da comunidade LGBTQIA+ brasileira, foi duramente criticado por usar a palavra "basculho", sendo acusado de "falar errado" e "inventar palavras". *'''Zorra Total''': Quadros como "Zé Bonitinho" e "Delegado Paranhos" sistematicamente ridicularizavam sotaques nordestinos, associando-os à violência e ignorância. *'''Pânico na TV''': O programa criou personagens estereotipados baseados em preconceitos linguísticos regionais, sendo criticado por organizações de direitos humanos. *'''Redes sociais:''' durante eleições, candidatos nordestinos ou pouco escolarizados enfrentam ataques sistemáticos por sua forma de falar. Comentários como "fala direito" ou "aprende português" revelam a instrumentalização política do preconceito linguístico.
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